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  • Foto do escritorLetícia Barros

Coluna Você Sabia?

Atualizado: 5 de ago. de 2022

Paulo Sena

Músico por natureza

Você se lembra de Luis Tololo, Márcio Pimenta e Célso Elísio? Há 40 anos, essa turma junto com Paulo Sena fizeram história em Nova Lima. Foram muitas serenatas pela cidade. Homenagens e declarações de amor tocadas embaixo das janelas, regadas por músicas de sucesso e de gente talentosa como o musicista Paulo que lida com a arte desde cedo, quando começou a tocar violão aos sete anos.


Dos amigos de serenata nasceu o Clave de Sol, um grupo musical badalado no município, famosos em festas, casamentos e na noite da Região Metropolitana de BH. “Até hoje, fazemos serenatas no Dia das Mães, na noite de sábado para domingo. Tem flauta, saxofone, violão e percussão. Uma coisa linda. Clube da Esquina, Bossa Nova e MPB faziam e fazem parte do cardápio até hoje”, lembra Paulo.


Celeiro de ritmos

Apesar de prezar as tradições mineiras e nova-limenses, mesmo com apego ao cenário artístico daqui, e à família, em janeiro deste ano, Paulo recalculou a rota e por meio de contatos feitos em Trancoso, na Bahia, tem feito muitas conexões entre lá, cá e outras areias, nas belíssimas praias de Porto Seguro. Atualmente, o músico reside em Vila Velha, no Espírito Santo, mas, ainda marca festivais na cidade, cumpre agendas por perto e lança moda. Lembra do Música na Torre? Então, a capitania foi dele e de Leandro Shuim, da Chukaka. O amigo teve a ideia, convidou Paulo para participar e coloriram o Céu de Nova Lima, em alto e lindíssimo som.


Pop Rock da década de 80, Jorge Vercilo, Djavan, Legião Urbana, Cássia Heler, Paralamas, entre outros, um mix de músicas valiosas da cultura brasileira foram emitidas do alto das torres de Nova Lima e BH. A Catedral do Pilar, a Igreja de Santo Antônio e a do Rosário e de Santa Efigênia foram testemunhas disso. Até o Cruzeiro do Boa Vista, edifício Acaiaca e o heliponto do Central Shopping foram contemplados. Eventos belíssimos, vistos de longe, ouvidos pelo coração e dançantes com a alma. Era assim que o público correspondia, apaixonado e surpreso.


Paulo está mais solo atualmente, voz e violão pela estrada. A vida de banda e em Nova Lima, apesar de não morar mais aqui, ele não abandona. Fecha contratos em grupo também. Mas, o importante é que esse nova-limense tem feito história e levado o jeito mineiro por onde canta. Mineiro sim, mas do Brasil.


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