O IBGE divulgou queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O dado é o principal índice inflacionário brasileiro e fechou o mês de julho com queda de 0,68%. A notícia é boa, mas, o impressionante é como a construção imaginária de um governo ruim é empurrada diariamente ao público. A deflação foi noticiada a reboque da informação de que, mesmo com a queda, a inflação no Brasil estaria entre as mais altas do mundo.
A conclusão está baseada no fato de o Brasil fazer parte do G20: união que conta com a participação de Chefes de Estado, Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais de 19 países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia e integrantes da União Europeia, sendo o Brasil o quarto entre os outros, quando se fala em inflação.
A informação foi feita por uma empresa de análises, que coloca o G20 como o mundo, em um planeta que tem 193 países reconhecidos. A ênfase deveria estar no fato de que a queda foi puxada, sobretudo, pela queda no preço dos combustíveis e da energia elétrica. Sim, não são tudo flores, mas, para que difamar o burro?
Apesar de não solucionar o Brasil, a notícia deveria ser comemorada e não emitida para forçar a sensação de medo. O país tem recursos e potencial para ser o mais poderoso do planeta. Nada falta aqui, só o essencial. O capital humano tem sido saqueado. O brasileiro vive um looping de imoralidade generalizada, mas, por definição é o um povo amigo.
A verdade e a boa vontade são manipuladas ao bel prazer da corrupção. Uma notícia simples de ser oferecida está carregada de mau-caratismo. Um espelho da sociedade que engana-se e é enganada. Está na hora do gigante acordar.
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