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  • Foto do escritorKélvio Luís

Luz Pessoal

Coluna: Bem-estar e Envelhecimento Ativo

Um senhor de uma cidadezinha do interior ia caminhando com passos lentos, querendo chegar à sua casa. Com muita dificuldade, tropicando, caindo, pois não conseguia ver nada à sua frente, tão grande a escuridão naquela noite. Não conseguia identificar onde estava, tampouco o trajeto correto. De repente deu um relâmpago, que por um instante dissipou a escuridão, mostrando-lhe o caminho a seguir. Criou-se na cabeça dele um mapa, para seguir o caminho correto. Visualizou onde estava e por onde deveria caminhar, e com muito mais segurança retornou a caminhar, chegando ao seu objetivo.

Na caminhada da vida, quando se percebe apenas a escuridão, pode haver uma fagulha de luz que inspira, mostra o caminho; acredite nela, visualize-a, e siga em frente. Vale ressaltar que a escuridão não compete com a luz, as trevas não resistem à luminosidade. Ao chegar a um quarto de sua casa que esteja escuro, basta encontrar o interruptor de luz e acioná-lo para dar fim à escuridão. É importante aprender a acionar seu interruptor... pessoal, para que permita trazer à tona toda luz e sabedoria que existe em seu interior.

Uma boa estratégia é perguntar-se: quem sou eu quando estou no melhor de mim? Quem sou eu quando estou no meu melhor momento? Quem sou eu quando estou repleto de energia? São perguntas cujas respostas nos conectam com o que há de melhor e mais poderoso em nós. Pode-se tomar consciência disto por meio das sensações no próprio corpo. Um exemplo: procure na sua memória um momento em que se sentiu plenamente feliz. Procure respirar fundo, agora reviva aquele momento feliz como se estivesse acontecendo neste momento. Veja o que você viu, ouça o que ouviu e traga toda a sensação de felicidade à luz, observe toda a sua energia renovando-se, fazendo vibrar cada célula do seu ser.

Nem sempre é muito fácil sentirmo-nos repletos de luz e de energia. Fomos condicionados a valorizar mais o oposto disso. O sofrimento proporciona conhecermo-nos melhor quando estamos com medo, ou quando estamos sentindo tristeza. Quem sou eu quando estou ansioso? As respostas para tais perguntas vêm à tona com muita facilidade. Temos muita dificuldade de experimentar o êxtase. Na cultura de nossos antepassados, considerava-se o sofrimento como fonte de merecimento. O que, na verdade, é um grande equívoco. Se compararmos a doença com a escuridão e a saúde com a luz, temos uma boa maneira de promover curas, ou seja, em vez de ficarmos tateando e tropeçando nos móveis, nós acendemos a luz.

A melhora de saúde vai ser imensa se o que se faz com o físico tiver ressonância com a mudança de mentalidade. Podemos afirmar que a cura se torna mais fácil quando ela é feita com prazer. Busquemos a nossa luz pessoal, lembrando-nos de que o “reino de Deus se encontra dentro de nós”.


Trecho do livro: Quem é o dono da olaria? / Kélvio Luís Martins Silva, Jair Rodrigues Sallazar. – Edição, 2011.

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