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  • Foto do escritorAmanda Alvares

Nas alturas, com rapel




Todo mundo já ouviu falar sobre esportes radicais, mas você já praticou algum? Eu sim! Meus caros leitores, no final de semana que passou, fiz rapel numa das cachoeiras mais lindas que já vi em minha vida – a Chica Dona – parte de baixo. Um paredão com aproximadamente 70 metros de altura e propício para a prática do esporte.

 

 Adrenalina

A aventura começou quando entramos na van em direção à cachoeira. Todos ansiosos e cheios de expectativa para a mais nova aventura da turma. Quando chegamos à Chica Dona e dei uma olhadinha para baixo, pensei: “o que estou fazendo da minha vida?” Mas, você consegue vencer seus medos encarando-os. E comigo não foi diferente, tinha medo de altura e decidi que o rapel iria

me ajudar a eliminá-lo. Enfim, o rapel montado, hora de começar.

 

Nosso grupo de rapeleiros, do Uai na Trilha Nova Lima, tinha 11 integrantes e os três da BH Radical que nos ajudaram a realizar a proeza. Pessoal super competente e bons no que fazem. O mais importante de tudo, era passar segurança às pessoas que estavam ali para sua primeira experiência em ficar penduradas no barranco de uma cachoeira.

 

Quando chegou a minha vez, batizada como a última a fazer, é agora! Coloquei os equipamentos, tirei foto antes e se tem que encarar, vamos lá! A dificuldade do rapel é o início. Até você firmar o corpo e ficar de costas para o barranco e realmente ter a certeza de que você não vai cair e que tem o controle absoluto das cordas parece que se passaram horas.

 

Perguntei ao Dani, o instrutor que desceu comigo: posso desistir? Ele, pode, mas só lá em baixo. Vixe! Pernas tremem? Sim! O meu rapel durou aproximadamente 17 minutos e no final fomos agraciados com uma tirolesa. Você cai na água e acredite, nem sente que ela está gelada de tanta adrenalina concentrada no seu corpo. Quando me levantei, esperei a alma voltar. Olha, ela ficou perdida por uns bons minutos. Mas valeu a pena. Uma experiência única e para vida toda. Vencer meu medo?

 

Acredito que sim, pois farei de novo e, dessa vez, num viaduto e acredite: virei rapeleira.

 

Modalidades

Existem vários tipos de rapel, mas para simplificar um pouco, podemos classificar em três grandes grupos. Quando o praticante possui o apoio para os pés durante a descida (parede, pedra) ele é chamado de rapel positivo. Quando o praticante não possui nenhum tipo de apoio para os pés, (viadutos, pontes) na descida, ele é chamado de rapel negativo. E quando o rapel é praticado em cachoeiras ou cascatas, com a ocorrência de água junto a descida, ele é chamado de cachoeirismo. O que fizemos foi cachoeirismo, mas ele tinha partes de rapel positivo e negativo também.

 

Vibe positiva

Depois que todos desceram fizemos um brinde, é claro! Só se vive uma vez e, fazer rapel... não são todos que têm coragem. E se tem vontade de fazer é só sair do sofá. Mas, atenção. O rapel não deve ser feito sozinho, sempre em grupo, pois, um participante toma conta do outro, é uma tribo. Lembrando que

rapel não é força e sim técnica e os equipamentos devem estar em excelente estado para a prática segura. Energia boa, adrenalina pura e contato com a natureza são as minhas definições para o rapel. Se eu faço de novo? Sim!

 

Um pouco história

Você sabe como surgiu a prática do rapel?  Em francês, “rappeler”, significa trazer/recuperar. Essa técnica é atribuída ao Jean-Charlet Straton, um guia turísitico da cidade de Chamonix (França) que em 1879 usou esta técnica para sair do Petit Dru. Este último é um paredão granítico com 1.000 metros de altura e considerado um das mais a pique dos Alpes.

 

Até o final do século XVIII, as cordas só podiam ser utilizadas em atividades de montanha, bem limitado. Atualmente, com o desenvolvimento de novos tipos de cordas, mais resistentes e seguras, a prática do esporte pode ser feita com muito mais segurança.

 

Bora fazer um corre?

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