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  • Foto do escritorRodrigo Assunção

Nova Lima em pauta

Giro Político


Nova Lima tem uma das maiores rendas per capita do país, a maior concentração de gente rica e onde podemos encontrar distorções sociais elevadas. Não podemos negar que a Cidade conta com um assistencialismo municipal de se invejar, tanto no que tange a educação, saúde e até mesmo assistência social. Quando olharmos de forma macro, realmente é uma das melhores cidades para viver. Pena que quando caminhamos por esses equipamentos públicos, muitos apresentam problemas estruturais, sendo que, nem sempre são graves, mas, por diversas vezes falta realmente boa vontade ou uma boa gestão para dar fim a uma realidade que não se pode aceitar proveniente de um município que bateu R$ 1 bilhão em arrecadação, no ultimo ano.


A cidade ainda apresenta uma realidade muito diferente aonde parte da população tem o costume de não depender apenas do poder publico. Por mais que os moradores dos condomínios que rodeiam a cidade têm todo o direito, como cidadãos, de utilizar o aparato público, sabemos que não é a realidade. Em sua maioria, as crianças que ali residem, nunca estiveram em uma escola da rede pública, nem têm acompanhamento médico municipal ou realmente benfeitorias próximas feitas diretamente do município.


Grande parte da população dos condomínios faz a manutenção interna que seria de obrigação do poder publico, frequenta escolas particulares e, no que diz respeito à assistência médica, ou é feita em hospitais de renome da região do Vila da Serra ou na capital mineira. Diante dessa realidade, é possível até pensar que a situação do cidadão menos favorecido melhora, pois, se o município não precisa concentrar investimentos nessas regiões, para o cidadão que está morando nos bairros e distritos, a lógica seria ter muito investimento e aparelhos de atendimento público de primeiro mundo; mas vamos para a realidade que se vê.


Ao caminhar pelos aparelhos públicos, percebemos um pouco de descaso, já que a estrutura atual foi montada no passado, ou seja, a gestão e manutenção teria que ser de fácil administração. Mas, ao passar pelo posto do cascalho, que tem por sinal uma ótima estrutura, nos deparamos com um vazamento no telhado logo na entrada, e não é o único exemplo. Temos problemas em vários equipamentos, o que pode explicar, talvez, a não procura dessa população mais privilegiada pela rede pública.


Quando olhamos para o setor de infraestrutura, a situação começa a piorar. Na principal avenida da cidade existem buracos; na principal estrada que liga a cidade à capital, encontramos interdições. São diversos problemas estruturais espalhados pela cidade, e, alguns causados pela prefeitura municipal como é a situação do bairro Vale do Sol, que além da ausência de pavimentação, apresenta alagamento nas ruas devido à falta de planejamento em uma obra do município. Da mesma forma, o bairro Água Limpa sofre com a falta de calçamento e estrutura básica. A assistência ali, sempre chega com atraso e acumula os mesmos problemas citados do outro lado do município como em Bicalho e Santa Rita.


Nem o parque municipal Rego dos Carrapatos, de importância ímpar para a população do centro, passou ileso. Ele sofre com os danos da chuva, mas falta investimento real para lidar com o problema e evitar a descaracterização do local. A realidade não é diferente em equipamentos estaduais que estão em nosso município. Temos escolas cujos alunos estão assistindo aulas em meio à chuva, pois nos telhados existem goteiras; o transporte escolar público que antes era desorganizado, mas levava especialmente os alunos, foram trocados por passagem para os alunos utilizarem ônibus de linhas comuns, mesmo sem prepara de frota para receber essa avalanche de alunos nos horários de entrada e saída. São situações que realmente não consigo entender. Onde estão os investimentos que deveriam chegar ao contribuinte?


Sou conhecedor da burocracia do sistema público, inclusive, defendo em diversos pontos o motivo da demora na atuação do poder público, mas, neste município, parece que a direção está com forças diferentes atuando, onde a preocupação não é resolver as questões e, sim, dar explicações sobre o motivo de nada caminhar.


Nova Lima tem obras importantes paradas e sem previsão de voltar, e não adianta falar que é a burocracia, pois tivemos um governo em um passado recente que mostrou que para dar um jeito na cidade, só precisava de boa vontade. Mas, o atual prefeito parece não querer viver a grande oportunidade de aprendizado com um dos prefeitos que mais entregou a esse município. Ao invés disso, preferiu juntar o pior de dois governos que passaram para gerir a cidade com maior potencial do Brasil.


Nova Lima na disputa por espaço com 2022


Recebi outro dia, um vídeo de um ex-prefeito chamando a população de Nova Lima, Raposos e Rio Acima para juntarem-se em apoio a uma candidatura para deputado federal, com a promessa de trazer benfeitorias aos municípios. Inclusive, no discurso, faz apontamentos curiosos, como escolas técnicas e a tão falada estrada de ligação, mas grande parte de tudo que ele diz ser possível resolver foram problemas gerados pelo governo do próprio pré-candidato. O CEFET em Nova Lima sempre entra em pauta em período eleitoral, mas quem é conhecedor da historia que está por trás do CEFET, sabe.


A primeira aprovação para uma unidade no município foi concedida no final do mandato de Vitor Penido que entregou o convênio assinado ao prefeito que assumiu Carlinhos Rodrigues. Mas, o mesmo teve oito anos e ao invés de instalar o CEFET, preferiu desistir e instalar a UTRAMIG. Quanto à instituição não vejo problemas, mas poderíamos ter as duas, pois temos público para ser atendido e, principalmente, na falta de uma, como foi o exemplo do fim da UTRAMIG causada pelo governo do estado, teríamos uma escola federalizada funcionando.


Mas, Carlinhos não foi único a se movimentar. Temos aí o ex-vereador e candidato a prefeito de Nova Lima Wesley de Jesus, ganhando grande espaço no Estado. Ele assumiu uma pasta extremamente delicada, mas de grande estratégia na corrida eleitoral e está cuidando das questões habitacionais de Minas Gerais e vem apresentando em suas redes sociais muitas reuniões com cidades estratégicas. Podemos prever aí um grande nome a concorrer por uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, espaço que a vereadora Juliana Sales em seus stories, no Intagram, fez consulta a seus seguidores sobre uma proposta que teria recebido.


Juliana, que é líder RenovaBr, tem o compromisso com a instituição e com seus eleitores de finalizar o mandato de vereadora, mas, tudo indica que já existe, sim, negociação do nome dela para a chapa do partido. Temos outros nomes ventilados como o vice-prefeito Diogo Ribeiro de Nova Lima e os políticos Nélio Aurélio, Marcelino do Sindicato, entre outros. A população da nossa região tem sim que se unir em torno de uma candidatura que represente nossas cidades e possa lutar por melhorias. Mas, temos que ter cuidado em eleger quem cumpre com seus compromissos e principalmente nunca tenha se envolvido em escândalos de corrupção. A melhoria do bem comum está na ponta do dedo de cada eleitor, que pode escolher entre um universo diverso, o melhor nome para representa-lo.


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