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  • Foto do escritorLetícia Barros

O comentário do mundo



Vamos polemizar a polêmica? O recorde de cliques na Internet vai para assuntos carregados de: disse, me disse, bate boca, traições, exposição de vida íntima, normalmente, de cunho negativo, amoroso e sexual. Pautas ligadas a tabus, ações, comportamentos e falas preconceituosas relacionadas às bandeiras políticas também. Alguns sites de notícia parecem mais novelas da vida real, contando acessos aos milhares, utilizando-se de títulos “fake”, que quando você clica, perde o interesse, pois, era apenas um anzol sensacionalista sobre um assunto nada a ver com a matéria.


O número de artistas e/ou personalidades que aumentaram a fama ou entraram para o hall da fama ou caíram em queda livre da fama após polêmicas na Internet, não é brincadeira. A especulação de que alguns acontecimentos seriam publicidade chegou à mente de muitos internautas. Provavelmente, no segundo parágrafo deste texto, o leitor lembrou-se de uma dezena de casos bizarros, recentes, os quais nem é preciso citar, para não levantar as polêmicas.


Autoridades máximas do país entraram continuamente em mimimis vergonhosos, acusados pela opinião pública de usar o poder por interesse próprio, invadindo esferas de outras autoridades que, no palavreado, não economizam sal, nem pimenta. Pois é... viralizou, esta é a época do “ninguém sai por baixo. Os comentários dos bacharéis, mestres e doutores do Google, de fatos justos ou injustos, são os mais baixos possíveis. Desrespeitosos e cruéis muitas vezes. Reina o sarcasmo, o julgamento precipitado, criado por emoções descontroladas de pessoas que acreditam saber e, nas redes, têm coragem de comentar.


Para quê? Fica a dúvida. Qual o prazer de expressar-se de formas tão violentas quanto, às vezes, o próprio acontecimento o qual estão criticando. Que vontade é essa de ser notado, de ser o vingador da internet? Na voz do indivíduo está sua identidade, no conteúdo de sua fala está o próprio conteúdo. Que humanidade é essa seduzida por assuntos rasos, iludida por emoções corriqueiras. Mas, principalmente, a quem interessa uma geração em que prevalece tamanha superficialidade? Rir é bom, emocionar-se é preciso, mas ser forte é o que mantém uma nação protegida.


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