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  • Foto do escritorLetícia Barros

São Jururu

Acende a fogueira Iaiá, vai ter quadrilha no Jardim Canadá

Você Sabia?



fotos: Quadrilha São Jururu


Está na hora de aprontar a sanfona, afinar a viola, colocar o colorido das bandeirinhas de São João a postos e partir para o melhor arrasta pé de Minas Gerais, porque junho chegou, com a plena alegria das Festas Juninas. Para marcar o momento, Rede Nova Lima conversou com quem entende do assunto, os grupos de quadrilha do município. Este mês, ele vão iluminar o Você Sabia. Prepare-se, a primeira da série traz a beleza e amor à mineiridade com a Quadrilha São Jururu.


Raiz

Sabe aquela história do sapo Jururu, à beira do rio? Pois é, quando o sapo chora, menina, é que está com frio. Então, caso o anfíbio seja do grupo da Quadrilha São Jururu, do bairro Jardim Canadá, as baixas temperaturas de junho, sobem bastante. Não tem choro, nem vela, eles vêm acompanhados de muita tradição, alegria e cantoria, pois a missão dessa equipe é manter viva a quadrilha mineira de raiz, conta o presidente do grupo, Fábio Salgado “A cultura junina mineira tem marcador, dança em bloco, tecido de cetim e chitão, coreografia em roda e fogos de artifício, a cara de Minas Gerais”.


Paladar

Apesar de o cachorro-quente ser a refeição oficial servida para o grupo nos locais das apresentações, Fábio tece elogios para os quitutes e pratos típicos de São João. No grupo tem a turma da canjica, dos caldos, do pastel, do milho verde e da pamonha, entre outros. Apesar de curtir bastante essas delícias, a preferência dele é uma iguaria interessante. “O choconhaque é o meu preferido, tem o gostinho de leite e dá aquela aquecida no peito. Ah, canjica também não pode faltar”, brinca.


Arraial Paroquial de São Judas Tadeu

A pandemia deixou muita gente mal das pernas e alterou a programação do São Jururu para este ano. Há três anos, sem apresentações e receosos devido ao isolamento social, a diretoria optou em cancelar as atividades costumeiras do grupo. Alguns shows acontecerão no Arraial Paroquial, relativo às três paróquias de São Judas Tadeu, no Jardim Canadá. O presidente da equipe, que também é o marcador na quadrilha, comenta que serão cinco, dentro dos limites do bairro, mas, a expectativa é alta.


Uma história engraçada

Há 23 anos no circuito, a São Jururu, em sua primeira apresentação no Arraial de Nova Lima, em 1999, ficou em segundo lugar na competição, por meio ponto. E uma história hilária ocorreu dois anos depois. Ainda inexperientes no ramo, os integrantes costumavam beber durante as apresentações (o que é proibido hoje) e alguns passaram da conta. “A noiva da quadrilha e o irmão de sangue dela, bastante embriagados, criaram um sururu danado, numa briga sem fim. Irritado, o motorista do ônibus pôs os dois para fora. A cena daquela mulher de branco, à meia-noite na BR, é inesquecível (risos)”, lembra Fábio.




Comissão de frente no Carnaval

Para quem não se arrisca em outros ambientes, a São Jururu tem uma experiência interessante. O grupo foi o primeiro grupo de quadrilha junina a dançar, no Carnaval, para uma escola de samba. A equipe fez a Comissão de Frente da Chame, Chame, de Belo Horizonte, sendo que a escola foi campeã na edição, de 2008, com os integrantes vestidos à caráter, junino. Eles também dançaram pela Acadêmicos de Venda Nova e ainda têm sete títulos no Arraial de Nova Lima, finalizado em 2012.


Origem da São Jururu

A origem do grupo foi também o festival em questão. Para representar o Ceacom do Jardim Canadá no arraial, nasceu o São Jururu, sendo a primeira apresentação em frente ao Campo do Villa, à Avenida José Bernardo de Barros. A origem do nome, tem mesmo a ver com o sapo, mas a inspiração foi uma famosa quadrilha, a São Jurerê, muito amada pela equipe. “A gente queria São alguma coisa... aí, pensando no São Jurerê, alguém nos lembrou do sapo Jururu, aí pegou, estamos até hoje, graças a Deus”, conta.


Equipe

Até 2019, da São Jururu, participavam 40 pessoas, entre dançarinos e equipe de apoio. Parados longo período, em 2022, os ensaios acontecem à Rua Paraíso, no bairro sede e algumas vezes no Centro de Atividades Culturais do Jardim Canadá (CAC). Os encontros, geralmente acontecem durante os finais de semana, à noite (19h). “O grupo é aberto para interessados a partir de 12 anos e de qualquer região. Vai ser um prazer vê-los em trajes tradicionais, com cetim, renda, chita, chapéu de palha, xadrez e muita cor, à moda mineira mesmo”, finaliza.

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