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  • Foto do escritorLetícia Barros

Varíola e hepatite misteriosa não encontra inimigos em Nova Lima

Ponto de Vista


A prevenção é o melhor remédio, afirma o bom conselho. Diante de duas novas ameaças à saúde das pessoas, no mundo, e a partir da sabedoria adquirida com a pandemia da covid-19, é importante que os órgãos públicos se mobilizem, antecipem ao caos. Em abril (05), a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada sobre aumento de casos de hepatite aguda grave em crianças menores de 10 anos, sem histórico de problema de saúde. Há algumas semanas, o retorno da ocorrência de varíola dos macacos em humanos acendeu a fagulha do medo, agora, dobrado.


Em questão de dias, duas doenças terríveis circulam entre os países do mundo sem que haja respostas sobre as causas e o meio de transmissão. Ainda moralmente e economicamente abalado, o mundo espera respostas, enquanto torce para não ter que chorar ainda mais mortes. Enquanto nos episódios sombrios da covid-19, os idosos eram o alvo mais frágil do vírus, em relação à hepatite misteriosa, o risco de adoecer ficou para as crianças. Dois extremos, muitas dúvidas.


Nova hepatite no Brasil

Os relatos de pais aflitos dão conta de sintomas gastrointestinais prévios como: dor abdominal, diarreia, vômito, icterícia e uma elevação acentuada das enzimas hepáticas. A maioria dos casos sem febre. No Brasil, segundo o informe da sala de situação da Secretaria de Vigilância em Saúde, emitido no dia 24 de maio, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu 95 notificações distribuídas em 16 estados, dos quais 27 foram descartados. Um deles foi avaliado como caso provável da doença e 68 seguem em investigação.


Nessa doença, o que chamou a atenção é que até 10% dos casos europeus precisaram de um transplante de fígado e uma morte foi confirmada. Já, quanto à varíola dos macacos, a disseminação em países não endêmicos, como na Europa e nos Estados Unidos, causou apreensão. Até agora, existem mais de 200 casos confirmados ou suspeitos em cerca de 20 países onde o vírus não circulava anteriormente.


Casos suspeitos

O Ministério da Saúde (MS) informou, em 31 de maio, que monitora três casos suspeitos de varíola dos macacos no Brasil. As notificações ocorreram em Santa Catarina, no Ceará e Rio Grande do Sul. Os sintomas iniciais da doença incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados (íngua), calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais.


Transmissão sexual

De acordo com o Instituto Butantan, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas (humano ou animal), pelo contato com as lesões na pele, ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, sendo que pessoas infectadas precisam ficar isoladas durante 21 dias. A novidade sobre a doença é que, nessa edição, há suspeitas de que possa ser transmitida sexualmente. No Reino Unido, em três dias os casos subiram mais de 70%, chegando a 179. Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte orientam para que se faça abstenção sexual perante sintomas.


O período pós-pandêmico da covid-19, espelhado por essas novas doenças, é uma situação amedrontadora. Para esse sentimento minimamente desconfortável, a população espera respostas, já que a prevenção evitaria o caos. Não seria essencial preparar-se para evitar que tais doenças avançassem para o território de Nova Lima?


Para ter repostas sobre como a área de saúde tem se preparado em caso de necessidade de atuação; para orientar a população sobre sintomas e precauções; para acalentar as mentes, evitando ansiedade, o Rede Nova Lima entrou em contato com órgãos responsáveis. No entanto, a prefeitura de Nova Lima e o Conselho Municipal de Saúde não retornaram à demanda, até o fechamento desta edição. Aparentemente, a cartilha da covid-19 não surtiu efeito benéfico algum.


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