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  • Foto do escritorLetícia Barros

Vício em pornografia altera o funcionamento cerebral

Você Sabia?



Não bastasse ser suscetível à dependência de medicamentos e ou drogas como a cocaína, o crack e o álcool, o cérebro humano pode sucumbir a um desejo aparentemente, “ingênuo”, apesar de lascivo. O vício em pornografia já é um problema de saúde capaz de afetar o trabalho, os relacionamentos e o dia a dia da pessoa dependente. Assistir pornô libera uma quantidade alarmante de dopamina no corpo, com volume semelhante ao de drogas potentes. O hábito pode alterar negativamente o funcionamento cerebral, inclusive, no que tange à relação sexual natural, com um parceiro real.


Sabemos que o cérebro está dotado de uma grande plasticidade. Um neurônio é uma célula cerebral; quando dois deles são disparados simultaneamente devido a algo que se vê, escuta, cheira ou sente, então se conectam entre si e formam uma conexão neuronal. Por exemplo, se você fez a conexão entre o cheiro do mar e o prazer de um passeio na praia, assim que sentir a brisa marinha, imediatamente saberá que será agradável e prazeroso um passeio pela areia. O seu cérebro irá liberar dopamina, uma substância química que faz você se sentir bem. Nosso cérebro está cheio de conexões desse tipo.


Assim como as substâncias aditivas, a pornografia inunda o cérebro com dopamina. Sobrecarregado, o cérebro trata de proteger-se contra tanta dopamina e assim eliminará alguns receptores químicos, que assumem a função de inibidores. Com menos receptores, o cérebro percebe que tem pouca dopamina e tolerará um pouco mais. A consequência será um impulso cada vez maior à pornografia, exigido por um cérebro que foi “hackeado”.


Quanto mais a pessoa assiste um tipo de pornografia, mais o cérebro se acostuma, tornando o estímulo cada vez mais fraco. Isso leva à busca por conteúdos diferentes, para gerar a mesma intensidade de desejo. A sensação de necessidade pode levar a pessoa a consumir conteúdos não convencionais, o que pode inclusive influenciar na realidade. O risco de vício em pornografia, associado ao fato de este tipo de conteúdo ser acessível a todos os públicos, ascende o alerta. O celular liberado para as crianças e adolescentes não é uma boa pedida.


É preciso conversar sobre o assunto, principalmente porque a sexualização da arte no Brasil é recorrente. É acessada em propagandas, músicas, filmes e novelas. Um aperitivo para quem deseja servir o prato principal.


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